A família é
considerada a mais importante células de todos os grupos sociais, pois é
através dela que aprendemos a perceber o mundo e a nos situarmos nele. É
através da família que formamos nossa entidade social, a base do processo da
socialização.
Boa educação e
exemplo dentro de casa garante uma base mais sólida e segura no contato com as
adversidades culturais e sociais, características do período de amadurecimento.
A ausência familiar gera graves conseqüências na formação, alimentando valores
egocêntricos, que levam os mais jovens ao mundo do vício e das futilidades.
Desde o início do
processo de industrialização, a sociedade vem passando por transformações que
resultam em uma postura cada vez mais individualista por parte da maioria da
população jovem. Com o passar dos anos o ingresso da mulher no mercado de
trabalho se fez mais e mais necessário para a maioria das famílias, diminuindo
assim, o tempo disponível para a dedicação aos filhos daquela que, antes, só se
dedicava quase que exclusivamente à formação das crianças.
O educador Antônio
Carlos Gomes da Costa, um dos idealizadores do Estatuto da Criança e do
Adolescente no Brasil, declara que a partir do momento em que as crianças ficam
soltas na comunidade e entregues às diversões eletrônicas, há uma perda de
referência em relação aos valores considerados importantes para o
desenvolvimento de uma base sólida. Porém, segundo ele, não basta apenas estar
presente, é preciso saber educar de forma correta.“O problema, a meu ver, não é
o tempo que os pais passam com os filhos. O desafio está na qualidade dessa
convivência, que deve ser marcada por um forte componente de presença
educativa”, diz Costa.
O educador ainda
afirma que, no Brasil, a ausência dos pais na formação dos filhos é algo
recorrente.“Existem muitos educadores familiares que não são pais biológicos
das crianças sob sua responsabilidade”,revela.
Em países de
primeiro mundo como os Estados Unidos, há aqueles que argumentam que com a vida
agitada com uma jornada de trabalho exaustiva fica impossível acompanhar os
filhos de perto em suas atividades diárias.
É bem verdade que
temos a obrigação de prover um teto seguro, comida, roupas, educação, etc, a
nossas crianças. Más não se deixe enganar: a educação espiritual e a
convivência social da família uns com os outros é igualmente importante para a
vida dos filhos. Mesmo famílias com somente um dos pais podem elaborar uma
maneira de se suprir todas essas necessidades.
Nunca nos
esqueçamos de que a sociedade de amanha é formada dentro de nossos lares, e que
somos responsáveis por seu sucesso ou fracasso. Só a família pode nos auxiliar
nos momentos mais difíceis e inesperados de nossas vidas, e sem o apoio da
mesma ficamos sem base para seguir adiante dos obstáculos. Reserve tempo de qualidade para a sua família.
Por Pastor José Simão Filho
Fonte: www.ciabrasilatlanta.com
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